O papel do Enfermeiro do trabalho na redução de Ler/DORT entre os profissionais de enfermagem do setor de laboratório de analises clinicas.
Bruna Bueno
Enfermeira do Trabalho
Resumo: Atualmente, as LER/ DORT são consideradas um problema de muita importância entre os trabalhadores devido suas altas taxas de incidência. Seus principais fatores de risco são os esforços repetitivos, posturas inadequadas. As pessoas com LER/ DORT com aderência ao tratamento no inicio dos sintomas possibilitam uma melhor manutenção e tratamento da doença. Têm-se como objetivo neste estudo: Analisarqual o papel do Enfermeiro do trabalho na redução de LER/DORT entre os profissionais de enfermagem do setor de laboratório, Caracterizar as principais causas de LER/DORT nos profissionais de enfermagem em laboratório de coletas de exames; expor sobre o papel do enfermeiro do trabalho na redução de LER/DORT; contextualizar o ambiente de trabalho de um laboratório de coleta de exames; sugerir medidas para reduzir as causas de LER/DORT. Realizou-se uma pesquisa exploratória envolvendo levantamento bibliográfico. Constatou-se que os trabalhadores mais afetados são aqueles que possuem mais de uma jornada de trabalho realizando as mesmas atividades, e a grande importância do enfermeiro do trabalho em estar realizando um acompanhamento adequado desse trabalhador.
Palavras - chave: LER/DORT, Enfermagem, Saúde do trabalhador.
ABSTRACT: Currently, the RSI / WMSD are considered a problem of great importance among workers due to their high incidence rates. Its main risk factors are repetitive, awkward postures. People with RSI / WMSD with adherence to treatment in the onset of symptoms provide better maintenance and treatment of disease. Have been aimed in this study: To analyze the role of the nurse's work in reducing RSI / WMSD among nursing professionals in the industry laboratory, characterize the main causes of RSI / WMSD in professional nursing lab Test collections ; expound on the role of the nurse's work in reducing RSI / WMSD; contextualize the work environment of a laboratory sample collection and suggest measures to reduce the causes of RSI / WMSD. We conducted an exploratory study involving literature. It was found that the workers most affected are those that have more than one work day performing the same activities, and the great importance of the nurse's work to be doing a follow up of that worker.
Key - words: RSI / WMSD, Nursing, Occupational Health.
_________________________________________________________________________________
Bruna Bueno. Enfermeira do trabalho. Curitiba, 2011.
e-mail: Bruna_bueno86@yahoo.com.br
__________________________________________________________________________________
1-Tema:
O papel do Enfermeiro do trabalho na redução de Ler/DORT entre os profissionais de enfermagem do setor de laboratório de analises clinicas.
2- Problema:
Qual o papel do Enfermeiro do trabalho na redução de Ler/DORT entre os profissionais de enfermagem do setor de laboratório?
3- Objetivos:
3.1- Geral
Analisarqual o papel do Enfermeiro do trabalho na redução de Ler/DORT entre os profissionais de enfermagem do setor de laboratório.
3.2- Especifico
- Caracterizar as principais causas de LER/DORT nos profissionais de enfermagem em laboratório de coletas de exames;
- Expor sobre o papel do enfermeiro do trabalho na redução de LER/DORT;
- Contextualizar o ambiente de trabalho de um laboratório de coleta de exames;
- Sugerir medidas para reduzir as causas de LER/DORT;
4- Justificativa:
Este trabalho de pesquisa foi realizado a fim de identificar o papel do enfermeiro do trabalho na redução de Ler/DORT em laboratórios de coleta de exames. O interesse pelo tema surgiu tendo como base os altos índices de afastamentos de funcionários do ambiente de trabalho por lesões causadas por esforços repetitivos. Entende-se que este estudo tem importância e justifica-se como contribuição aos profissionais de enfermagem que atuam em ambientes de coletas de exames, para melhoria da sua qualidade de trabalho e saúde.
5- Metodologia:
Método que guiará o raciocínio dedutivo (partirá de conclusões gerais para chegar a particulares. Em relação à abordagem do problema: Pesquisa qualitativa porque descreverá, interpretará e atribuirá significados ao fenômeno estudado. Relativamente aos objetivos: Pesquisa exploratória envolvendo levantamento bibliográfico. Quanto aos procedimentos técnicos: Pesquisa bibliográfica (usará material já publicado). A coleta e análise dos dados: Serão feitas por meio de leituras exploratórias, seletivas, analíticas e reflexivas, para interpretações e inferências.
6- Introdução:
Vivemos um momento inteiramente invadido pelo capitalismo, no qual as relações de consumo são predominantes no modo de ser e agir dos indivíduos, com aumento das tecnológicas e as intensas transformações do mundo ambas tendem a acarretar profundas mudanças no modo de viver das pessoas, inclusive no meio profissional. Os trabalhadores de enfermagem estão expostos a uma série de situações de risco durante a execução de seu trabalho, que podem ocasionar acidentes e doenças ocupacionais, as quais muitas vezes os contratantes não dão muita importância e com isso acaba agravando a qualidade de vida do trabalhador.
A literatura mostra que LER/DORT tem representado importante freqüência dos adoecimentos relacionados com o trabalhador. Acomete homens e mulheres, inclusive adolescentes, em plena fase produtiva da vida. A literatura relata que os movimentos violentos e irregulares, bem como posturas inadequadas durante o trabalho provocavam sérios danos à máquina vital. A organização do trabalho interfere na vida do trabalhador, assim como o tempo que este trabalhador passa no ambiente de trabalho, pois quanto maior a jornada, menor será o tempo possível para o convívio familiar e quanto maior o cansaço, mais será afetada a qualidade do relacionamento do trabalhador com seus familiares, a irritabilidade e o desânimo prejudicam os contatos interpessoais.
A alta prevalência das LER/DORT tem sido explicada por transformações do trabalho e das empresas, cuja organização tem se caracterizado pelo estabelecimento de metas e produtividade, considerando suas necessidades, particularmente de qualidade dos produtos e serviços e aumento da competitividadede mercado, sem levar em conta os trabalhadores e seus limites físicos e psicossociais.
O presente artigo trata-se de um estudo teórico que tem como objetivo descrever o papel do Enfermeiro do trabalho na redução de LER/DORT entre os profissionais de enfermagem do setor de laboratório, caracterizar as principais causas de LER/DORT nos profissionais de enfermagem em laboratório de coletas de exames, sugerir medidas para reduzir as causas de LER/DORT, contextualizar o ambiente de trabalho de um laboratório de coleta de exames
7- Revisão da Literatura:
Os ambientes de trabalho evidenciados pela grande competitividade, elevados níveis de exigência e produtividade, são fatores que conseqüentemente promovem alterações no processo saúde-doença dos trabalhadores. Uma das causas de LER/ DORT é a exposição á diversos riscos, devido às particularidades de cada profissão e ambientes de trabalho diferenciados, bem como jornadas intensas, são causas possíveis de LER/DORT.
LEITE, SILVA e MERIGHI (2007). Relatam que em meio a tantos progressos é possível perceber que o adoecimento e a morte como conseqüência do trabalho faz parte da história do homem e algumas das doenças do trabalho são quase tão antigas quanto ele, havendo uma relação estreita com o processo de trabalho e muitas das doenças e acidentes ocorridos com os trabalhadores. Importante citar que no Brasil, a lista de doenças profissionais é constituída por uma relação agentes patogênicos ou de risco, a que estão expostos os trabalhadores em determinadas atividades, o que torna mais fácil a comprovação do nexo causal.
Destacam-se no presente estudo, os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), cuja primeira referência oficial a esse grupo de afecções do sistema músculo-esquelético foi feita pela Previdência Social, com a terminologia tenossinovite do digitador, pela Portaria n. 4062, de 06/08/87.
Em 1992 recebe a denominação Lesões por Esforços Repetitivos (LER), representando um dos grupos de doenças ocupacionais mais polêmicos no Brasil e em outros países. Nos últimos anos, têm sido, dentre as doenças ocupacionais registradas, as mais prevalentes, segundo estatísticas referentes à população trabalhadora segurada. A disseminação da doença implicou na mudança de denominação LER para Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), ocorrida em 1997, proposta pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), na revisão da Norma Técnica de avaliação para incapacidade de 1993, introduzindo novos elementos na análise da perícia médica do INSS acerca do processo de adoecimento. Embora não sejam doenças recentes, as LER/DORT vêm, sem dúvida, assumindo um caráter epidêmico, sendo algumas de suas patologias crônicas e recidivas, de terapia difícil, gerando uma incapacidade para a vida que não se resume apenas ao ambiente de trabalho.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde, 2012, demonstram que a Política Estadual de Saúde do Trabalhador escrita e discutida com o Controle Social ao longo dos últimos 10 anos procura dar a resposta aos direitos fundamentais dos trabalhadores usuários, ou usuários trabalhadores do SUS. Esta Política, baseada nos princípios norteadores da Política Nacional de Saúde do Trabalhador - PNST deve assumir todos os princípios fundamentais e programáticos do SUS, que são traduzidos para a especificidade do campo da Saúde do Trabalhador.
As políticas públicas no campo da saúde do trabalhador constituem ações implementadas pelo Estado do Paraná, visando a garantir que o trabalho, base da organização social e direito humano fundamental, seja realizado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida, da realização pessoal e social dos trabalhadores, sem prejuízo para sua saúde e integridade física e mental. Envolvem aspectos gerais, como a garantia do trabalho, a natureza e relações de trabalho, a distribuição de renda, as questões diretamente relacionadas às condições e ambientes de trabalho, tendo em vista a promoção, proteção, recuperação da saúde e a reabilitação profissional.
A alta prevalência das LER/DORT tem sido explicada por transformações do trabalho e das empresas, cuja organização tem se caracterizado pelo estabelecimento de metas e produtividade, considerando suas necessidades, particularmente de qualidade dos produtos e serviços e aumento da competitividadede mercado, sem levar em conta os trabalhadores e seus limites físicos e psicossociais. Exige-se adequação dos trabalhadores às características organizacionais das empresas, pautadas pela intensificação do trabalho, aumento real das jornadas, prescrição rígida de procedimentos, impossibilitandomanifestações de criatividade e flexibilidade.
Entre os vários países que viveram epidemias de LER/DORT estão à Inglaterra,os países escandinavos, o Japão, os Estados Unidos, a Austrália e o Brasil. A evolução das epidemias nesses países foi variada e alguns deles continuam ainda com problemas significativos, dentre os quais o Brasil. APortaria GM 777, do Ministério da Saúde, de 28 de abril de 2004, tornou de notificação compulsória vários agravos relacionados ao trabalho, entre os quais LER/DORT. (Maeno, Maria et.al 2006).
Segundo Magnago et.al (2006). Entre os principais fatores de risco relacionados aos distúrbios musculoesqueléticos, estão: a organização do trabalho (aumento da jornada de trabalho, horas extras excessivas, ritmo acelerado, déficit de trabalhadores); os fatores ambientais (mobiliários inadequados, iluminação insuficiente) e as possíveis sobrecargas de segmentos corporais em determinados movimentos, por exemplo: força excessiva para realizar determinadas tarefas, repetitividade de movimentos e de posturas inadequadas no desenvolvimento das atividades laborais. Dados da Norma Técnica do INSS (Ordem de Serviço/INSS nº 606/1998) relatam que os fatores de risco estão agrupados conforme o grau de adequação do posto de trabalho à zona de atenção e à de visão; ao frio; às vibrações e às pressões locais sobre os tecidos; às posturas inadequadas; à carga mecânica e estática osteomuscular; à invariabilidade da tarefa; às exigências cognitivas e, ainda, aos fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho.
Segundo LEITE, SILVA e MERIGHI (2007), os trabalhadores de enfermagem submetem-se constantemente a condições de trabalho inadequadas, originando além de agravos de ordem psíquica, agravos nos sistemas corporais, ocasionado os acidentes do trabalho e as licenças para tratamento de saúde. A maioria das queixas de saúde nos trabalhadores de enfermagem relacionam-se ao sistema osteomuscular, atribuídas principalmente a fatores ergonômicos e posturais inadequados, presentes na dinâmica hospitalar evidenciando a gravidade deste problema nesta categoria. Os estudos sobre as LER descrevem que os fatores de risco relacionados ao trabalho mais comumente citados como determinantes do aparecimento da doença, são os fatores biomecânicos (movimentos e posturas de risco que caracterizam a carga fisiológica podem estar presentes nos mais diferentes momentos da atividade laboral) e os psicossociais (pressão no trabalho, baixa autonomia, competitividade, entre outros). Na verdade, a literatura é unânime ao descrever que não há uma causa única para a ocorrência de LER/DORT, vários são os fatores, além da intensidade, duração e freqüência dos mesmos presentes no trabalho que podem concorrer para o seu surgimento, desconsiderando a diversidade de homens e mulheres.
O estigma criado em torno da LER/DORT contribui para que o paciente/ trabalhador tenha receio em recorrer à assistência médica, a não ser quando já se encontra com dificuldade de manter o ritmo de trabalho. Somado a esta situação, o paciente enfrenta o afastamento do trabalho, o que significa geralmente perda econômica e afastamento do círculo que lhe é habitual e no qual tem um papel definido socialmente. Encontrar um tratamento que seja adequado é mais um dos desafios que acaba enfrentando.
Infelizmente, a grande maioria da rede de tratamento, pública ou privada, ainda está despreparada para receber esse paciente. O mercado, que obedece à lei da quantidade e não da qualidade, geralmente oferece profissionais não-qualificados, sem informações sobre a fisiopatologia da LER/DORT, usando aparelhagem ineficaz, e sem visão e prática interdisciplinares necessárias no caso. No Brasil há uma epidemia de queixas de LER/DORT, estatísticas dos serviços de saúde públicos e privados, e em especial os de saúde do trabalhador, mostram que em todo o País as LER/DORT ocupam posição de destaque entre a demanda. Este fato e a incapacidade para o trabalho por tempo prolongado exigem da parte dos profissionais de segurança, saúde, ergonomia, produção, sindicatos e empresas, seriedade na abordagem dos diversos aspectos envolvidos, tanto na ocorrência e agravamento do quadro, como na possibilidade de diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação adequada.
O diagnóstico da lesão ou doença subjacente às Lesões por Esforços Repetitivos deve ser individualizado a cada uma delas. Em geral é eminentemente clínico e muitas vezes difícil. São minoria os casos em que os exames complementares apóiam o diagnóstico clínico. Um dos elementos mais freqüentes para sua caracterização é a dor, esta em geral é insidiosa, de início remoto, sem data precisa de instalação. Algumas vezes o paciente relata que teve início após certo período de sobrecarga, sua localização varia dependendo da estrutura comprometida, sendo, por vezes, pouco definida, sugerindo distúrbio neurológico central. Quando precisa, traduzindo comprometimento de um músculo, tendão ou nervo específico, a dor pode ser reproduzida por manobras no exame físico. A duração da dor tende a ser mais breve no início, surgindo ao fim do expediente e aliviando com o repouso noturno; com o tempo passa a ser mais duradoura, até tornar-se contínua nos casos graves.
Dados do Ministério da Previdência e Assistência Social (2004), destacam a importância para a identificação das estruturas anatômicas acometidas por ocasião do diagnóstico sendo importante no planejamento da conduta do atendimento prestado. Sendo um dos principais determinantes no tratamento inadequado das LER/DORT à falha no diagnóstico das reais etiologias do quadro clínico, da avaliação da incapacidade e dos fatores que agravam o quadro doloroso. A maioria dos casos teria bom prognóstico, caso o diagnóstico fosse realizado precocemente, o tratamento iniciado de imediato e houvesse modificação do posto de trabalho/atividade e/ou função desde as fases iniciais da doença, evitando-se a cronificação. Durante o tratamento devem ser realizadas avaliações periódicas para eventual reorientação da conduta terapêutica. É indispensável estabelecer-se, desde o início, uma boa relação dos profissionais de saúde com o trabalhador, para que o desânimo e a desilusão não se instalem em ambos, uma vez que os efeitos do tratamento podem, nos casos mais graves, ser demorados.
BARBOSA, SANTOS e TREZZA (2007), relatam que a LER/DORT de hoje não é simplesmente uma lesão causada por um esforço repetitivo qualquer, as causas vão além dos sintomas físicos, passam pela organização do trabalho, dificuldades interpessoais bem como os fatores ergonômicos. Não podemos deixar de considerar aqui o lado patronal, pois este também sofre pelo aparecimento exagerado da doença e por também não entender e não aceita-la bem como não aceitar que precisa adotar medidas preventivas capazes de minimizar o problema. É certo que pacientes com LER/DORT apresentam evidências de depressão, ansiedade e angústia, porém, em geral, trata-se de quadros decorrentes de situações concretas de perda da identidade no trabalho, na família e no círculo social, além da penosidade de se submeter aos tratamentos longos, de resultados lentos e incertos, e perícias nas quais estão sendo constantemente questionados como se estivessem querendo "estar doentes". Observa-se que pessoas com o problema eram consideradas no trabalho como rápidas, eficientes e às vezes competitivas; porém, acreditamos que essas características são determinadas e/ou reforçadas pela organização do trabalho.
Em relação aos ambientes de trabalho de uma maneira geral os box’s de coleta dos exames são pequenos, possuindo uma cadeira para o paciente, um armário para armazenamento de materiais, um apoio de braço, o profissional fica restrito a realizar muita movimentação no ambiente, sua posição para realizar a coleta também não possui muitas variações é basicamente sempre a mesma, com isso possibilita o aparecimento das LER/ DORT.
8- Considerações finais:
Os trabalhadores da enfermagem estão constantemente suscetíveis a adquirirem LER/DORT ao longo de sua vida profissional, principalmente os que realizam diariamente as mesmas atividades, sendo o caso dos coletadores que trabalham no setor de laboratório de coleta de exames de analises clinicas. Esses trabalhadores exercem uma jornada de trabalho de seis horas diárias, muitos possuem mais de um emprego, sendo assim podendo duplicar ou triplicar sua jornada de trabalho, e com isso aumentando os riscos relacionados a LER/DORT. Esses trabalhadores realizam as mesmas atividades em todo seu período de trabalho, sua postura é visivelmente inadequada, pois se curvam para realizar as coletas dos clientes, o movimento de coleta é sempre o mesmo, possuindo uma variação diária apenas de quantidade de clientes atendidos por período de trabalho. Um laboratório de médio porte os profissionais realizam em média de 25 a 30 atendimentos sendo realizado por clientes uma variação de exames sendo a coleta de 01 a 14 exames.
Os trabalhadores que possuem o diagnostico de Ler/ DORT, mudam completamente seus padrões de vida, todo o seu contexto de atividades é alterado
Uma das maneiras de reduzir os casos desta doença ocupacional seria o Enfermeiro do trabalho realizar um acompanhamento mais frequente destes trabalhadores, podendo assim identificar precocemente os casos e com isso realizar um tratamento adequado antes que a doença se agrave e o trabalhador necessite de afastamento do ambiente de trabalho. Deve realizar medidas de prevenção da doença junto aos trabalhadores com pausas durante a jornada para realizar ginástica laboral. O enfermeiro deve sempre estar atento as queixas dos trabalhadores, realizar orientação sobre os riscos de sua atividade exercida, propor métodos que auxiliem a evitar algumas doenças ocupacionais principalmente LER/DORT que esta diretamente ligada a profissão dos coletadores e com isso proporcionar um ambiente saudável de trabalho, e reduzir os diagnósticos de LER/DORT.
9- Referências:
1- (LEITE, Patrícia Campos; SILVA, Arlete and MERIGHI, Miriam Aparecida Barbosa. A mulher trabalhadora de enfermagem e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2007, vol.41, n.2, pp. 287-291. ISSN 0080-6234. https://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342007000200016.)Acesso em 14/01/2012)
2- Secretaria Municipal de Saúde. POLÍTICA ESTADUAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO TRABALHADOR DO PARANÁ, 2011) (https://www.sesa.pr.gov.br/arquivos/File/politicaestadualdesaudedotrabalhador.pdf- Acesso em 10/02/2012.
3- - Protocolos de atenção integral à Saúde do Trabalhador de Complexidade Diferenciada. Autores: Maria Maeno , Vera Salerno, Daniela Augusta Gonçalves Rossi ,Ricardo Fuller, Brasília/ DF Fevereiro 2006. (https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_ler_dort.pdf Acesso em 05/02/2012)
4- MAGNAGO, Tânia Solange Bosi de Souza; LISBOA, Márcia Tereza Luz; SOUZA, Ivis Emilia de Oliveira and MOREIRA, Marléa Chagas. Distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores de enfermagem: associação com condições de trabalho. Rev. bras. enferm.[online]. 2007, vol.60, n.6, pp. 701-705. ISSN 0034-7167. https://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672007000600015)
5- LER / DORT - Norma Técnica de Avaliação de Incapacidade para fins de Benefícios Previdenciários – INSS,12/04/2002 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL – MPAS.( Acesso em 10/02/2012)